quarta-feira, 25 de julho de 2012

Review – The Evil Addiction Destroying Machine


Por Scott Waters

The Evil Addiction Destroying Machine
Selo: Rowe Productions
Ano: 2009

Track list:
1. "The Evil Addiction Destroying Machine" (5:01)
2. "The Master Of Reinvention" (4:40)
3. "A Sense Of Eternity" (4:44)
4. "Elastisized Outrage" (5:46)
5. "One Man With Courage Makes A Majority" (4:17)
6. "Pilots Hanging From Shoulder Dust" (5:35)
7. "Pushing The Envelope Of The Red Sonrise" (2:51)
8. "I'm Not Confused" (3:29)
9. "Alexander The Metalworker" (3:36)
10. "Resurrection Band (A Tribute To Rez)" (2:24)


Line-up – Mortification (2009)
Steve Rowe – Vocals, Bass
Michael Jelinic – Guitars
Adam Zaffarese – Drums

Eu quase sempre espero ansiosamente qualquer novo lançamento do Morty. Enquanto muitos fãs ainda gritam por um Scrolls Parte II, eu procurei muito gostar do Mortification ao longo dos anos. Com o estranhamente intitulado “The Evil Addiction Destroying Machine”, o 14º álbum de estúdio do Mortification, a banda quebrou o padrão das suas três últimas bandejas. Visto que estes lançados incorporaram alguns dos sons de Death metal mais antigos, este lançamento é mais meio compassado e orientado nos grooves. Não que o Mortification soe como o Pantera ou que estejam tentando seguir alguma tendência, mas antes, este soa mais como álbuns como “The Silver Cord Is Severed”, e parte do material do “EnVision EvAngelene” e do “Triumph Of Mercy”. A banda também incorporou uma leve influência punk neste álbum. Não estou certo se esta influência está mais na entrega do que na composição do álbum em si. Diferente dos álbuns anteriores, este parece conter apenas músicas escritas pelo Steve Rowe. O álbuns anteriores sempre tiveram mais colaborações com canções escritas por todos os membros, ainda que Steve tenha composto mais canções do que os outros.

Com o “The Evil Addiction...”, o Mortification mais uma vez sofreu uma mudança em sua line-up. De volta ao grupo está o baterista Adam Zaffarese, que mais certamente melhorou como baterista em estúdio desde a sua época com o Mortification em 2001. Também de volta ao grupo está o guitarrista Mick Jelinic, que se permite voar com alguns ‘screaming leads’. Eu estaria interessado em ouvir como o Mortification da época de 1989 teria soado tendo Mick Jelinic como guitarrista.

Eu tenho lido algumas reclamações online sobre os vocais neste álbum. O estilo do Steve é o estilo do Steve. Ele não faz mais quaisquer dos reforçados rugidos de death desta vez, nem oferece mais a variedade que fora ouvida nos poucos e mais recentes lançamentos do Mortification. Ele se apega bastante à sua entrega solene, influenciada pelo punk e altissonante que ele começou a usar no “Post Momentary Affliction” em 1993. O baixo do Steve está sempre presente aqui. Com um baixista compondo a maior parte do material, o baixo é, obviamente, proeminentemente destacado em cada música, com várias delas começando com o baixo.

A grande questão é, eu fui decepcionado desta vez pelo Steve e sua companhia? Absolutamente não. Assim como nos três ou mais lançamentos de estúdio passados, eu me pego voltando a este aqui de tempos em tempos. Eu na verdade não entendo por quê qualquer fã do material do Mortification desde 1996 não conseguiria encontrar algo para desfrutar aqui. As faixas favoritas incluem a faixa-título, a veloz “Pilots Hanging”, e a de base Thrash metal “I’m Not Confused”, com seu refrão repetitivo e bom pra cantar junto. A última faixa é um tributo ao Rez, embora não seja uma música cover. Ao contrário, é uma música nova escrita pelo Mortification como tributo à clássica banda de Christian rock/metal. Steve cita Rez Band como uma das razões pelas quais ele se tornou cristão lá no início dos anos 80.

O lançamento inicial será um digipak versão deluxe limitada que inclui os nomes das primeiras pessoas a encomendarem o disco. O Mortification chama essas pessoas de "Colaboradores I-Mort-Alizados do Mortification". Mais uma vez, a arte da capa é de Troy Dunmire que pintou a maioria das capas do Mort desde “Primitive Rhythm Machine” em 1995.



0 comentários: