sábado, 2 de julho de 2011

[Review] Mortification - Hammer of God (1999)


Esse álbum pode ser considerado uma continuação do "Triumph of Mercy" (de 1998), lançado logo após a cura milagrosa de Steve Rowe - que foi um fato marcante dentro da história do metal cristão. E, assim como seu antecessor, "Hammer of God" deixa o death metal de lado e aposta mais na mistura de Groove e Thrash Metal, com alguns toques de Classic Metal. O vocal de Steve também está mais "amenizado", nada de gutural, apenas uma voz mais rasgada.

A faixa de abertura, "Metal Crusade", deixa bem claro essa nova direção musical. Tem um bom trabalho de guitarra e é quase um 'heavy'in'rock'.

"Martyrs" já é um pouco mais puxado para o Thrash Metal Old'School, com alguns solos de guitarra que quase me lembraram Power Metal.

"Lock Up The Night" cai um pouco em ritmo, deixando mais visível o Groove Metal adotado pela banda. Riffs simples e quase sem nenhuma expressão.

"In The Woods" (escrita pelo batera Keith Bannister) retoma um pouco mais de peso, enquanto "A Pearl" incrementa alguns elementos de Doom Metal - o que até deixou a faixa bem interessante (só ficaria melhor se ela estivesse aliada ao poderoso death metal de outrora da banda).

A faixa-título, "Hammer of God", talvez seja uma das mais interessante do álbum. E "Liberal Mediocrity" tem riffs bem legais, diversificando um pouco das faixas anteriores.

"Ride The Light" já começa com uma boa pegada groove/thrash, com a guitarra de Lincoln Bowen impondo mais distorção, enquanto Steve executa algumas cavalgadas em seu baixo. A inclusão de teclado nessa faixa deu ar bem legal para a música. Talvez seja a mais legal do álbum.

Serei sincero em dizer que achei esse álbum fraco. Ele tem alguns bons momentos, mas nenhuma faixa que eu realmente destacaria como um clássico da banda. Fazendo uma comparação: achei "Bloodworld" (com seus elementos core estranhíssimos) melhor do que este "Hammer of God".


Não é um CD que eu indicaria para um fã de metal extremo conhecer o Mortification.

Este seria o último álbum de estúdio de Keith Bannister, que logo após gravar mais 2 EP's ao vivo, deixaria as baquetas, tendo seu posto assumido pelo adolescente Adam Zaffarese.

NOTA 2,8/5

0 comentários: